A prática obstétrica e nomeadamente a assistência no parto tem evoluído, ao longo dos tempo com o objetivo de baixar as taxas de mortalidade e morbilidade materno-infantis. Também o aumento da tecnologia a nível mundial contribuiu para melhorar os resultados perinatais , mas acarretou uma pratica na assistência do parto mais uniformizada, mais intervencionista, destituindo a mulher do seu papel activo causando-lhe um clima de insatisfação de medo. Dai que tenha surgido um  movimento pela mudança nas praticas na assistência ao parto originado pela insatisfação de alguns profissionais , bem como pela exigência das de algumas mulheres e famílias. Vários países, de acordo com as orientações da OMS – Organização Mundial de Saúde -, procuraram encontrar estratégias para promover o parto normal como evento fisiológico da vida da mulher, com a menor intervenção tecnica possível, de modo a que a parturiente possa tomar decisões informadas, possa participar activamente no decurso do parto, garantindo o acesso e a qualidade na assistência ao parto normal.